Um teatro real



Num processo que deveria ser levado com a mesma credibilidade nas realizações da votação, que foi conquistada através de lutas gloriosas (Direito ao voto), o cenário teatral de candidaturas, se tornaram, a cada ano, um cenário mais duvidoso e inseguro para futuro que oferece.

Numa mostra clara de que candidatos se movem numa onda de interesses de massas específicas, que idolatram ídolos com seu excesso de amor e admiração, revelando na sua exposição aos olhos da plateia teatral, a guerra trazida consigo. Uma guerra além de ideológica, de partidária e de democrática.

A particularidade presidenciável vem junta, como potência, a particularidade civil dos candidatos.
O candidato além de se tornar um símbolo garantido de idolatria, também ganha créditos para modificar o tempo dos processos que julgam seus direitos. A imagem da figura pública conquistada com os serviços prestados como pessoa pública, dá a esse indivíduo, o poder de ser tratado diferente e privilegiado, diante das regras sociais, como até a ir ao confronto com a própria lei maior.

Acrescido ao cenário dramatúrgico, apresentam-se aqueles que farão o papel coadjuvante, candidatos que por seus momentos destacados no papel político, ganharam certa potência eleitoral e podem ser um fator apontado para suplementar o desenrolar do drama.

Diante dessa situação, inúmeras perguntas e indagações serão feitas pela plateia. Onde isso irá parar? Qual o fim de tudo isso? Quem realmente se torna personagem principal nesse teatro real? E quem é o mocinho ou vilão?

O que sabemos é que a plateia vem pagando caro para sustentar essa peça, mesmo assim, com seus atores sendo cada vez melhores remunerados, a tragédia está sendo prevista e o teatro pode cair em cima de todos.















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